Educação para cidades sustentáveis – Associação Celebreiros, 25 anos A participação é fundamental para a construção de cidades sustentáveis

Foto de ehsan ahmadnejad: https://www.pexels.com/pt-br/foto/banco-cinza-no-parque-983436/

Sempre se discute que, as políticas públicas para terem efetividade, precisam ser pensadas de baixo para cima, isso é um vetor preponderante, para que seja construída, em cada território uma governança que tenha como princípios de atuação, a mobilização das comunidades em defesa da democracia, da alteridade e da redução das desigualdades. Além disso, é fundamental que exista avaliação participativa das políticas públicas, envolvendo todas as partes interessadas, tanto as políticas que estão em processo de criação como as preexistentes.

Para tanto, é necessário o que aprendemos a chamar de convocação de vontades, ou seja, ações educativas e escuta sensível, para que as pessoas expressem suas visões e compreendam como uma cidade é constituída, como ela funciona, quais são os seus instrumentos de gestão, a legislação, sendo que, cabe ao município, propiciar condições para essa participação, no sentido de “construir uma cultura e uma ética democráticas, fundadas nos Direitos Humanos com o objetivo de assegurar a vida digna para todos” e, consequentemente, compreender que mobilização comunitária é um modo de potencializar a democracia e a participação. (MOBILIZAÇÃO SOCIAL: UM MODO DE CONSTRUIR A DEMOCRACIA E A PARTICIPAÇÃO”, c. UNICEF- Brasil, 1996. c. Jose Bernardo Toro e Nisia Maria Duarte Furquim Werneck

É responsabilidade socioeducativa de uma cidade, oferecer programas de educação pública que contemplem, desde a educação básica, noções de democracia participativa, o que demanda estratégias pedagógicas interdisciplinares, desde o letramento, compreensão sobre o estado democrático, o direito à cidade até a utilização de tecnologias que permitam o compartilhamento do conhecimento produzido, para encontrar maneiras sustentáveis de viver, prezando a redução das desigualdades sociais e gerando espaços e oportunidades, para que os munícipes, sobretudo os vivem nas bordas da cidade, sejam coautores e protagonistas das mudanças necessárias para um bem viver de todos.

Assim, a Associação Celebreiros, prioriza em seus projetos de educação, voltadas à crianças, adolescentes e jovens de São José dos Campos e região metropolitana do Vale do Paraíba, o desenvolvimento de habilidades voltadas à participação cidadã, para que o público atendido possa participar, não só dos processos de avaliações das políticas públicas, mas também dos espaços para a criação dessas políticas e programas de interesse comunitário, observando e estimulando o protagonismo, a produção de conteúdos comunicacionais visando valorizar o olhar e a sensibilidade das pessoas, o que fortalece a democracia participativa e colabora para o aprimoramento e qualidade da educação da rede pública, fomento à cultura e à economia criativa.

A nossa visão é que as pessoas passem a definir critérios, coletar dados e até medir resultados das políticas públicas, considerando que o conhecimento do que é uma política pública, é fundamental, como ponto de partida, para as pessoas caminharem no sentido da construção de cidades sustentáveis e inclusivas e, por esse motivo, a Celebreiros, aplica em seus projetos como “Agência Jovens Protagonistas”, “Game Cidade Adentro” e “Jovens em Ação Sustentabilidade” itinerários formativos compostos de conteúdo e estímulo, para a apreensão de conhecimentos intrínsecos à democracia participativa, o olhar para a territorialidade, além de insumos para que o indivíduo possa superar os desafios da sociedade contemporânea, ainda tão desigual e excludente, o que demanda reafirmar que, cada um de nós existe, pois existe o outro, o que é sempre bom lembrar.

A partir da difusão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a Associação Celebreiros desenvolve suas estratégias pedagógicas para contribuir para a melhoria da educação, observando o alinhamento com Políticas Públicas, tais como Política Nacional de Educação Socioambiental e a base nacional comum curricular, o que possibilita a interdisciplinaridade a partir do olhar para o lugar em que vivemos, seus ecossistemas, suas relações sociais e suas potências.

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